Primeiramente, quando se perde um dente, também se perde estruturas que antes o sustentavam.Além dos tecidos moles como a gengiva, o tecido ósseo é um deles.Nesse sentido para fazer implantes dentários e recuperar o volume perdido é necessário realizar enxertos ósseos.
Os enxertos ósseos podem ser de 3 tipos: autógenos/alógenos, heterógenos e sintéticos. Eles são baseados de acordo com origem deles. Em síntese os enxertos autógenos e alógenos representam enxertos provenientes da mesma espécie. Ou seja de ser humano para ser humano. O enxerto autógeno é removido e recebido da própria pessoa (doador e receptor é a mesma pessoa). Enquanto o enxerto alógeno é proveniente de banco de ossos (doador e receptor são pessoas diferentes). Por outro lado, os enxertos heterógenos são provenientes de outros animais como por exemplo: enxertos bovinos, equinos e porcinos. Já os enxertos sintéticos são produzidos em laboratórios e extraídos da natureza, como os biomateriais cerâmicos.
Antes de determinar o melhor tipo de enxerto ósseo a ser utilizado em seu caso, o implantodontista deve examiná-lo e solicitar um exame tomográfico. No exame clínico, o profissional avaliará as condições da gengiva e volume na região a receber os implantes dentários, além das medições de espaço para os futuros dentes.
Planejamento e técnica
Por sua vez, o exame tomográfico servirá para avaliar a condição óssea (quantidade e qualidade). Esse exame avalia as estruturas ósseas tridimensionalmente, mostrando se vai será necessário o enxerto ósseo. Além disso, é possível analisar a qualidade óssea, através da densidade e mineralização visualizada na estrutura do osso. Essa densidade é importante para a nutrição do enxerto ósseo e para planejar as técnicas de aumento ósseo.
Portanto, esses exames servirão para o planejamento e execução da técnica mais indicada. Isso proporcionará um resultado mais seguro e uma melhor recuperação.
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