Implante dentário

Existe mesmo rejeição em implantes dentários?

Existe mesmo rejeição em implantes dentários?

Você que quer realizar implante dentário ou procura informações sobre eles, já deve ter ouvido falar de rejeição em implante dentário. Mas será que realmente existe rejeição?

Antes de mais nada para responder essa pergunta é preciso entender sobre a palavra rejeição.

A princípio, na área médica, rejeição significa reação de anticorpos a um órgão ou a tecidos enxertados no organismo. Portanto esse conceito não se refere aos materiais (implantes) que são colocados no organismo. Além disso todo implante para ser utilizado em nosso organismo é testado e aprovado por órgãos de saúde.

Dessa forma são considerados biocompatíveis com nosso organismo. Ou seja, são produzidos com materiais considerados inertes ao corpo humano não causando reação de corpo estranho. Definitivamente não há reação antígeno/anticorpo e consequentemente nenhum processo de rejeição. Em suma, o mais correto seria dizer que não houve uma cicatrização óssea. Como resultado, o implante não se funde ao osso pelo processo conhecido como osseointegração. Logo, não havendo a formação óssea ao redor da superfície do implante, ele fica solto dentro do osso e acaba saindo dele. Em outras palavras, há a formação de um tecido fibroso e esse processo é chamado de fibrointegração.

Como evitar que isso ocorra?

Embora a taxa de sucesso na cicatrização de implantes seja alta (mais de 95%), existe condições que afetam essa cicatrização.

Em relação as condições de saúde, podemos citar alguns pacientes que apresentam maior risco de perda de implantes. São eles: fumantes, pacientes diabéticos descompensados, pacientes que apresentam distúrbios ósseos, como osteoporose e tumores ósseos.

Além disso, há maior perda de implantes quando eles não tiveram alto torque de fixação no osso. Por exemplo em áreas de enxertos ósseos extensos e em estruturas ósseas muito porosas. Do mesmo modo, quando os implantes dentro do osso são forçados antes do final da cicatrização óssea por carga colocada precocemente ou por não cuidados do paciente.

Primordialmente, o implante quando é colocado dentro do osso deve permanecer imóvel para que haja formação de vasos sanguíneos que vão nutrí-lo. Em seguida, há migração de células, formação de colágeno e deposição de material mineralizado. Em síntese, esses processos só ocorrem normalmente quando não há traumas nessas áreas cirúrgicas, dependendo principalmente dos cuidados pós operatórios.

Já teve algum problema de cicatrização com Implantes Dentários? Gostaria de resolvê-los? Agende uma consulta com nosso profissional Dr Marcos Takashima que é Mestre e Especialista em Implantodontia e Cirurgia Bucomaxilofacial!